Instruções do Exame

CRYPTOSPORIDIUM PESQUISA

Instruções para paciente

Exame de fezes.
Não estar em uso de uso de laxantes ou contraste radiológico nos últimos 3 dias.
Evitar e informar o uso de antiparasitários e antibióticos nas últimas 3 semanas.
Evitar e informar o uso de antidiarrêicos e anti-inflamatórios nos últimos 3 dias.

REALIZAÇÃO DA COLETA: Colher as fezes em recipiente limpo, de boca larga, tomando cuidado para não contaminar a amostra com urina ou água do vaso sanitário. Colher uma porção suficiente para completar a metade do frasco.
Se for observado a presença de muco ou sangue, colher também esta porção da amostra.
Tapar o frasco, identificar com o nome completo e encaminhar ao laboratório.

INTERPRETAÇÃO DO EXAME:
Criptosporidiose é uma doença causada por coccídios do gênero Cryptosporidium, zoonose com ampla distribuição geográfica, descrita nos animais e no homem, não possuindo especificidade de hospedeiro. Estudos têm demonstrado a ocorrência de diferentes espécies de Cryptosporidium causando doença diarreica em humanos, sendo C. parvum e C. hominis as duas mais prevalentes. A principal forma de transmissão é fecal-oral. O parasito acomete pessoas imunodeficientes nas quais a afecção provoca manifestações sérias e prolongadas. Em 1982 a infecção foi associada a índices significativos de mortalidade em pacientes com AIDS e descrita como a primeira epidemia clínica em pacientes imunocompetentes. As manifestações da criptosporidiose podem ser agrupadas em dois tipos, dependendo do estado do portador: gastroenterite transitória, em pacientes imunocompetentes, e manifestações persistentes, com sinais e sintomas clínicos marcados em imunodeprimidos. Nesses pacientes, a diarreia caracteriza-se por evacuações coleriformes, alternadas com períodos de constipação e de evacuação normal, podendo durar de semanas a meses, resultando em distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrição grave. Outros sintomas complementam o quadro clínico, tais como anorexia, diarreia aquosa, perda de peso, náuseas, vômitos, dores abdominais, cefaléia e febre. Crianças até 4 anos mesmo sem alterações imunitárias podem apresentar quadros mais graves de diarreia, acompanhados de vômitos e desidratação.

Data da atualização: 19/05/2022.