ÁCIDO MANDELICO FINAL DE JORNADA
Instruções para paciente
Exame de urina.Uso de álcool. Deve ser relatada qualquer exposição a medicamentos durante os três dias que precederam à coleta.
A coleta da urina deve ser realizada após um mínimo de dois dias de suposta exposição.
Idealmente, as amostras são coletadas no final do turno do último dia da semana trabalhada.
REALIZAÇÃO DA COLETA: Coletar em frasco apropriado a urina do final do último dia da jornada de trabalho, ou após o período de exposição.
Se coleta feita em casa, trazer o material ao laboratório no prazo máximo de 1 hora.
INTERPRETAÇÃO DO EXAME:
É o indicador biológico da exposição ocupacional ao estireno e ao etilbenzeno, que é um líquido incolor frequentemente usado na produção industrial de vários plásticos, isopores e em borrachas. Às vezes o etilbenzeno pode contaminar fontes de água através de sua abundância em instalações de processamento de petróleo. O estireno tanto pode ser absorvido por via pulmonar quanto cutânea e é biotransformado no fígado, formando os ácidos mandélico e fenilglioxílico, os seus principais metabólitos. A agência americana para substâncias tóxicas e registo de doenças (ATSDR) considera que a exposição a níveis elevados de estireno (acima de 1000 vezes o normalmente encontrado na natureza) pode induzir a efeitos adversos. Do estireno absorvido, 85% é excretado como ácido mandélico e 10% como ácido fenilglioxílico. A correlação dos níveis de ácido mandélico com os do solvente no ar é melhor que a do ácido fenilglioxílico.
INDICAÇÕES: Avaliação da toxicidade pelo estireno e etilbenzeno
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA: Níveis acima do índice biológico máximo permitido (IBMP) chamam a atenção para a possibilidade de intoxicação por estes produtos.
Data da atualização: 13/03/2021.